Em seu report, a empresa identifica três grupos que irão dar as cartas no consumo e direcionar o modelo econômico e a forma como as marcas fazem negócios: localtivistas, imperfeccionistas e aumentalistas. Todos da geração Millennials.
- Localtivistas
Os localtivistas foram impulsionados pela campanha presidencial americana de 2016. Com ela, entenderam que seus votos podem fazer a diferença nas eleições locais. Isso gerou um engajamento recorde neste público, pois perceberam que o progresso dos movimentos locais depende do seu envolvimento direto.
Com essa atitude, uma nova era do ativismo – na qual indivíduos pressionam a sociedade para mudanças de acordo com suas crenças e valores – ganha uma nova nuance em 2020.
De acordo com a leitura do WGSN, os localtivistas têm impulsionado fortemente o capitalismo comunitário: novo modelo econômico que terá efeitos a longo prazo nas regulamentações governamentais, no planejamento cívico e no futuro do trabalho e do desenvolvimento regional.
Diante desse cenário, as empresas devem se preparar para atender pessoas que priorizam o crescimento da comunidade, com bastante engajamento local.
- Imperfeccionistas
Vivemos a era da ansiedade. Está em todos os lugares, em qualquer cultura. Para amenizar seus efeitos, o mercado de bem-estar, o turismo, aplicativos, produtos de beleza e exercícios restauradores estarão em alta em 2020.
Para combater essa aflição, as pessoas irão focar no equilíbrio mental. Esse é comportamento dos imperfeccionistas. Para este grupo, aceitar as imperfeições e focar no autoconhecimento são a saída. Este modelo de consumidor reflete a intensificação de campanhas realistas, sem retoques.
Para conversar com ele, o mercado irá simplificar a experiência de compra e terá uma comunicação imediata através da tecnologia 5G, que irá aprimorar as transmissões em tempo real.
- Aumentalistas
Imersa no mundo digital, a tribo dos aumentalistas defende os avanços tecnológicos, mas quer que a vida seja otimizada por ela.
Esse grupo acredita que a interação com a Inteligência Artificial será positiva.
A relação com os smartphones e os computadores chega a um novo patamar com o surgimento de dispositivos semelhantes a uma rede neural – implantados e conectados ao cérebro – que irão permitir a interação das pessoas com todo o tipo de máquina, sem tocar em teclados ou mouses.
As plataformas móveis, óculos e relógios inteligentes viverão o auge com o wireless em velocidade 5G.